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Maxyon, O despertar da justiça

                                                 PRÓLOGO

                                                                                     Reino de Coleran, 1.100 DC

     A alvorada surgia por sobre as montanhas quando um cavaleiro solitário, vestido com roupas de camponês e uma espada de guerreiro presa as costas, avançava decidido pela estrada principal de terra batida em seu cavalo de trabalho diário na lavoura. Ao atingir o alto da estrada pode ver no outro lado, depois de uma ponte de pedras sobre um pequeno rio, no alto de uma colina, um majestoso castelo com quatro pináculos altíssimo de observação. Era o castelo do rei Calamar dono de tudo e de todos ao redor por milhares de milhas. Era um rei temido por mulheres, homens e crianças. Até mesmos alguns animais procuravam manter-se longe dele tal era sua índole perversa. Um assassino frio e cruel.

    O cavaleiro chamava se Linus e ninguém o conhecia na corte. Um camponês de retidão que vivia para o trabalho e sua família. Seguiu direto para o castelo e parou em frente do portão principal da cidade que antecedia o castelo. Os guardas dos dois pináculos frontais o observavam com curiosidade e desdém, esperando para ver qual seria a atitude do homem que parecia ser um coitado. A Única coisa que destoava nele era a espada presa nas costas com uma bainha de qualidade e a empunhadura que aparecia acima da cabeça dele brilhava, cravejada com safira e outras pedras preciosas.

   — Abram — gritou o cavaleiro batendo no portão. — Quero falar com o rei.

   — Vá embora, maltrapilho — replicou o guarda. — O rei tem mais o que fazer do que tratar com qualquer um que aparece.

  O guarda armou seu arco e apontou a flecha para a cabeça de Linus.

 — Abaixe sua arma, guarda, e abra o portão. Quero matar o rei. Os demais poderão viver, se quiser.

   —Matar o rei? — o guarda pareceu chocado por um momento, então soltou uma gargalhada. — Sério? Só isso?

   Num movimento rápido e inesperado, Linus sacou da espada e tudo aconteceu num piscar de olhos. A espada brilhou como uma estrela, O corpo de Linus foi revestido por uma armadura cinza com tons negros, azulados e um design futurista. E sua cabeça protegida por um capacete de um formato diferente do que se conhecia naqueles tempos. Na sequência Linus atingiu o portão com a espada e ele explodiu em muitos pedaços. Flechas foram lançadas contra ele, mas nenhuma conseguiu perfurar sua armadura.  Dezenas, centenas de soldados do rei surgiram de muitos lugares e avançaram contra o intruso. Cada golpe dado por Linus uma vida era ceifada. A batalha perdurou por toda a manhã entrou pela tarde enquanto o guerreiro avançava pela rua principal da cidade que levava ao castelo. Os soldados do rei eram muitos e decididos a defender o reino a qualquer custo, fosse por coragem ou medo do rei que não perdoava ninguém.

  Ao entardecer quase todos estavam mortos ou feridos gravemente. Poucos tinham abandonados o campo de batalhas por covardia ou esperteza ao ver que tudo seria em vão. Linus adentrou o castelo e feriu quem se pusesse em sua frente e seguiu direto aos aposentos do rei, onde encontrou-o vestindo sua armadura de batalha. Calamar tinha os olhos vermelhos de ódio e de desejo de matar. Mas pela primeira vez em sua vida sentia medo também daquele guerreiro desconhecido que dizimara seu exército em apenas um dia de batalha.

  — Quem é você? — perguntou o rei, que apesar de todo o ódio que sentia se mantinha parado com as duas mãos sobre o cabo da espada com a ponta apoiada no piso.

   — Não importa quem eu sou, mas o que vim fazer aqui. — Linus olhava-o nos olhos, seguro de si, todo ensanguentado do sangue inimigo, esperando que ele avançasse para lutar.

  Calamar então ergueu sua espada e avançou gritando impropérios, mas foi lento demais mesmo sendo um lutador experiente. Com um único movimento, o guerreiro de azul desviou do golpe e executou o rei maldito e impiedoso. Seu corpo foi caindo lentamente e, ao atingir o piso, já estava sem vida, sujando-o com seu sangue real.

                                               ***

  Linus refez o caminho de volta e saiu do castelo ciente de que fizera algo importante naquele dia e que seria lembrado na história daquele povo. Agora tudo que queria era sair dali e seguir seu caminho de errante indo onde alguém pudesse estar precisando de ajuda.

   O sol brilhava no céu azul anil indiferente aos muitos mortos e feridos caídos pelo caminho. Com a cabeça erguida o guerreiro caminhou sentindo o cheiro nauseabundo de sangue e excrementos saindo dos corpos.

  Foi então que algumas pessoas saíram de seus esconderijos e caminharam em sua direção ajoelhando-se em submissão e demonstração de lealdade. Ele tentou se desviar e seguir, mas logo outros e mais outros surgiram de todos os lugares e em pouco tempo uma multidão o cercava e entoava o grito de:

   — Libertador, libertador, libertador…

  Eram moradores, negociantes, produtores rurais de passagem na cidade vendendo seus produtos e políticos de outras cidades que eram obrigados a tratar com o rei agora deposto.

  — Nosso rei, nosso rei, nosso rei…

 Linus resolveu ficar, pois entendeu que sendo o rei poderia ajudar muito mais do que brandido uma espada país afora. Sendo o rei ele seria a lei e sendo a lei a justiça reinaria.

                                            CAPÍTULO UM

                                                 O achado

                                                                                       Ano de 2330 DC

   Do alto do abismo Raina olhou apreensiva para as águas límpidas a cinco metros abaixo e, por instinto, recuou. Dava medo só de olhar mas tinha que controlar-se e saltar. A escavação natural que se formara a centenas de anos se enchera de água e encobria cerca de dois mil metros de profundidade. Apesar de os olhos não verem o fundo saber disso dava um frio na espinha.

   — Pode pular Raina, é seguro. — A voz veio de baixo de um ponto próximo ao paredão fora de alcance dos olhos da mulher. O homem chamava se Gusto e era seu guia naquela loucura que seria aquele trabalho. Transmitia segurança na voz, o que não acalmava muito.

   Se tinha que ser que fosse, pensou ela, colocando o capacete de mergulho que encobriu sua cabeleira loira e comprida. Saltou sem pensar confiando no curso de preparação que fizera para aquele mergulho. Os dois tanques de oxigênio preso as costas, pesado, parecia empurrá-la com mais força para baixo como se quisesse que ela se estrepasse de uma vez. Por um segundo enquanto caía, pode vislumbrar os arredores de mata fechada do parque protegido pela lei. Uma das poucas leis ainda mantida e respeitada naqueles tempos difíceis de pós-guerra que o país vivia.

   Enquanto ela seguia o guia nadando em diagonal, controlando a respiração conforme aprendera nas aulas de mergulho que tivera, Raina era seguida por uma esfera do tamanho de uma bola de beisebol. Aquele objeto discreto era sua câmera automata que filmaria tudo na trajetória em busca de novas cavernas e quaisquer coisas que pudesse ser de interesse do público. Como repórter de uma grande rede de tevê ela estava sempre em busca de novidades para seu público. Mesmo se isso pudesse colocá-la em perigo.

   A certa profundidade apareceu uma pequena abertura rasgada no paredão rochoso e o guia entrou por ele.

   — Parece bem estreito essa entrada — disse Raina ainda meio tensa. Conseguia se comunicar livremente com Gusto graças ao capacete moderno de última geração que protegia toda a cabeça deixando a livre da água.

   —É um pequeno trecho de uns dez metros bem apertado mesmo, mas vale a pena, pois depois se abre num grande salão natural que vai maravilhar você e seus telespectadores.

   Raina o seguia de perto com seus cilindros raspando nas rochas. Esperava mesmo que tudo valesse a pena e que seu sacrifício fosse premiado com uma boa audiência. Por um segundo de pânico teve vontade de abandonar tudo e voltar, mas naquelas alturas isso era inviável e impossível. Gusto fora lhe apresentado como o melhor perito em mergulho em caverna submersa. Precisava confiar nele e em sua experiência.

   Quando finalmente saíram do outro lado, onde as rochas se afastavam e formavam o grande salão, Raina pode ver nas paredes, sob a luz de sua lanterna, figuras rupestres desenhadas nas bases das rochas.

— Em algum momento de nossa história esse lugar serviu de morada de humanos. — O guia iluminava, apontava e falava com uma voz embargada de emoção.

   —Então esse lugar já foi seco um dia?

   — Sim há alguns milênios, pelo menos.

   Mais à frente encontraram restos de ossos humanos, uma tíbia fêmur e crânios esfacelados. Havia ainda pedaços de utensílios de barros nas imediações.

   Raina já não sentia mais medo, agora a euforia tomava conta de seu ser. Era tão maravilhoso e extraordinário. E tudo aquilo a menos de duas horas da cidade. Aquela reportagem seria como um bálsamo nos corações das pessoas sofridas país afora. O sofrimento causado por anos de guerra era algo que marcava e triturava. A guerra havia chegado ao fim, mas as pessoas continuavam perdidas sem um comando firme e justo. O rei fora destronado e morto em praça pública e seus mais fiéis colaboradores fugiram ou também foram mortos. De repente a república que era meio capenga se tornara numa ditadura onde o povo continuava com fome e morrendo por motivos banais. Apesar de tudo o povo seguia com a vida, esperando por dias melhores que nunca chegavam.

   — Vamos por aqui Raina — convidou Gusto tirando-a de seus pensamentos.

   Entraram por uma brecha na parede e saíram em um novo salão onde microrganismos grudados nas rochas brilhavam sob a luz das lanternas. Com isso o lugar parecia um quadro abstrato vivo se mexendo e retorcendo.

   — Que coisa maravilhosa! — exclamou Raina, embevecida.

   — Lhe disse que era de cair o queixo.

   Foram seguindo lentamente até que chegaram a um trecho onde ouve um desmoronamento.

   — Esse cenário é novo pra mim. Faz menos de três meses que estive aqui e não havia nada disso.

   Com cautela ele se aproximou das pedras amontoadas e nadou por sobre elas em direção a um buraco na parede. Raina se mantinha logo atrás esperando por novidades, quando a luz da lanterna cruzou pelo buraco atingiu algo que brilhou na escuridão do outro lado, como um relâmpago.

   — O que tem do outro lado, Gusto?

   — Não tenho ideia, mas vamos descobrir daqui a pouco.

   A parede tinha menos de meio metro de largura e cruzaram rapidamente para o outro lado.

   — Mas o que é aquilo? —Raina se sentia atraída e, naquelas alturas, sem medo nenhum, o que podia ser um problema pois o medo é um meio de defesa.

   — Vá com calma garota. ­— Pela primeira vez o guia estava na retaguarda. — Pode haver novos desmoronamentos.

   Raina nem ouviu e seguiu em frente, tomada por um frenesi sem igual. Queria ter certeza do que achava ter visto. Se o objeto que brilhava no outro lado da caverna submersa fosse o que achava que era, seria a descoberta de sua vida. Quando chegou perto o suficiente parou focou a lanterna e arregalou os olhos. Meses antes quando decidira embarcar naquela aventura esperava de tudo, mas jamais teria imaginado encontrar aquilo.

    Gusto parou ao lado dela.

    — Acha que é…

   — Tenho certeza. É ela— disse Raina com voz tremula. —É MAXYON, a espada da JUSTIÇA do rei Linus. Está desaparecida a mais de mil anos.

Fincada na rocha em meio ao musgo, a espada brilhava azulado sob a luz das lanternas, transmitindo uma energia mágica difícil de ser ignorada.

                             CAPÍTULO DOIS

                                     IRMÃOS

   A guerra havia acabado, mas a fome e a miséria não.

   Oliver Newton caminhava a um passo atrás do irmão no meio da imensa multidão. Sentia as evoluções do estômago que chiava e roncava pedindo por comida. O cheiro de queijos, salames, carnes defumadas e tantas tentações nas barracas dispostas dos dois lados da estreita rua, não ajudava no controle da situação.

   — Quando vamos comer, Jordan? — gemeu ele com a mão na barriga. Com quatorze anos e um físico maltratado pela falta de comida nos momentos certo, Oliver Newton usava um short grande e surrado que ia até o meio da canela. A camisa preta de malha, cheio de furos, estava colada ao corpo por ser de tamanho menor que ele. Se alguém lhe perguntava porque usava uma camiseta tão apertada respondia sem titubear que não tinha culpa de o defunto ser menor do que ele.

   — Aguenta aí que já, já vamos comer, irmão.

   Jordan era oito anos mais velho e tinha se tornado seu salvo conduto naqueles dias sombrios desde o desaparecimento dos pais. Alto e magro o irmão usava um sobretudo encardido e rasgado que lhe encobria todo o corpo. Um chapéu coco tão maltratado quanto o resto, encobria o topo da cabeleira negra e comprida. A barba por fazer dava um toque de mau ao rapaz que gostava de parecer que era o que na verdade não era. Apesar da aparência mal cunhada ele, na maioria das vezes, era um sujeito bom.

   Disfarçadamente Jordan desviou de um transeunte esbarrou em um balcão cheio de linguiça e arrebatou uma que rapidamente enfiou debaixo do sobretudo. Já em seguida pegou um pão e guardou também junto com a linguiça.

   — Ei, você — gritou o vendedor em plenos pulmões. — Devolva isso ladrão. Pra levar tem que pegar.

   — Sebo nas canelas, irmão. Fomos descobertos.

   Eles correram e desapareceram na multidão, e logo foram esquecidos. Pequenos furtos como aquele acontecia muito e era o pior tormento de quem tinha para vender. Era algo corriqueiro, infelizmente.

                                                      ***

   Os dois sentaram-se no piso imundo do esconderijo. Um quarto insalubre de um edifício condenado. Nas ruas aos arredores era possível ver aqui e ali as marcas dos bombardeios nos edifícios e casas que estavam semidestruídas. Entulhos ocupavam calçadas e parte das ruas que foram desobstruídas por moradores, a medida do possível, com pás e enxadas. Com o fim dos ataques o novo ditador prometera a população que faria uma limpeza e reorganizaria tudo. Pura balela. Se passara semanas e nada havia sido feito, ainda. Quem estava tranquilo era a minoria rica que tinha carros voadores e passava por cima nas ruas aéreas pouco se lixando aos desafortunados perdidos no meio de destroços e veículos velhos abandonados.

   — Até quando vamos viver assim, Jordan? De pequenos furtos, fugindo a toda hora? Não somos bandidos.

   — Precisamos sobreviver, bicho! Do jeito que dá, até quando conseguirmos recuperar tudo que nos foi tirado.

   Oliver Newton deu um longo suspiro enquanto mastigava um pedaço de pão com linguiça. — Isso pode levar anos. Talvez nunca aconteça. Cada dia que passa o sonho se distância. Como vamos lutar por nossos direito se não temos o que comer?

   Jordan olhou para o irmão com o rosto abatido. Parecia ter algum sentimento de culpa ali.

   — Não sei, cara. Não tenho a menor ideia, mas vamos ficar atento que nosso dia vai chegar.

   — Precisamos arranjar um emprego pra começar. Talvez seja melhor esquecermos o passado e focar no futuro. Nosso pai diria que se vive do presente não do passado.

   — Aonde vamos conseguir um emprego, cara? A guerra pode ter acabado, mas as pessoas estão passando fome como nós. Milhares sobrevivem um dia de cada vez.

   Ouve um instante de silêncio constrangedor onde cada um se prendeu em seus próprios pensamentos. Tinham muito o que absorver da vida e aprender. Nada era estático e tudo mudava o tempo todo.

   — Nós vivíamos felizes em nossa casa onde comíamos na hora certa e quando queríamos — disse Jordan com olhar distante. — A vida era boa e não sabíamos. Já se passaram quase três anos que levamos essa vida depois que nosso pai foi traído e levado de nós. Perdemos tudo de um dia para o outro e nos vimos na rua como indigentes. Não consigo aceitar tanta injustiça, Oliver. Você era uma criança inocente e não deve se lembrar direito como as coisas eram. Um dia tudo tem que voltar a ser como antes.

   Oliver Newton preferiu manter o silêncio, mas se lembrava, sim, de tudo. Na época tinha onze anos e acreditava que seria feliz para sempre. O dia em que seu pai e sua mãe foram levados por soldados ficara marcado em sua vida e jamais esqueceria. Quem esqueceria? No mesmo dia ele e o irmão foram jogados na rua sem direito a levar nada senão a roupa do corpo. A partir dali nada mais de roupas boas, comidas deliciosas feitas pela mãe, férias ou ir para a escola.

   — Você acha que estão vivos?

   A pergunta pegou Jordan desprevenido, teve que respirar fundo para não debulhar em lágrimas. — Nossos pais? — Como irmão mais velho ele achava que não tinha o direito de demostrar fraqueza. Precisava ser forte o tempo todo. Oliver percebia isso e sentia orgulho pelo esforço dele, ainda que não fosse necessário.

   — Estão mortos.

   Foi tudo que Oliver Newton ouviu do irmão que se levantou e foi até a janela olhar para fora. Sobre seus pais nunca souberam de seus destinos. Embora traição fosse punido com a pena de morte, o pai era um membro influente da sociedade e fora enganado e envolvido num embuste. Era o que Jordan achava. Podiam estar jogados em alguma prisão em algum lugar ermo. Ou estar mesmo mortos como o irmão acreditava. A verdade era que ele perdera o convívio com a mãe com aquela voz delicada e sempre com uma conversa interessante. O pai era um homem mais comedido e sério, mas gostava dele mesmo com seu jeitão enérgico. Queria e precisava acreditar que estavam vivos.

   Oliver Newton ouviu um alvoroço vindo de fora e correu a janela ver o que acontecia. Olhando pelo canto da janela só com um olho, ele viu lá embaixo na rua dois homens correndo e logo atrás dois soldados gritando para que parassem. Como não obedeceram foram alvejados a poucos metros de entrarem no edifício onde poderiam escapar com mais facilidade.

   Assustado ele se sentou no piso, trêmulo e ficou ouvindo o vozerio. Não demorou para ouvir um carro chegando, o abrir e fechar de portas e o carro partindo novamente.

   — Foram embora? — pediu Oliver ao irmão que ficou olhando tudo.

   — Malditos — vociferou Jordan com o rosto contraído pala raiva. — Mataram os dois desarmados, jogaram no camburão e partiram.

   — De certo eram bandidos perigosos.

   — Eram cidadãos que, provavelmente cometeram pequenos delitos como nós, para sobreviver. Acho que reconheci um deles, era o Eleno. Antes da guerra era um sujeito de paz e boa pinta.

   Jordan afastou-se da janela e foi se deitar em um papelão imundo estendido a um canto mais escuro. Oliver Newton ainda ficou no mesmo lugar meditativo.

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